Lourival Cunha: Educação para o trânsito: SOS Vida faz parceria com escola comunitária

Lourival Cunha, engenheiro e advogado - O presidente da SOS VIDA, Lourival Cunha, e a Diretora Vanderlandia e a Secretária Ediane da Creche Comunitária Nossa Senhora da Esperança, situada no bairro Vila Embratel, em São Luís, reuniram-se dia 14/01/25 e firmaram uma parceria para ser inserida Educação para o trânsito para as crianças da referida escola.

Dia 20//01/25 a SOS VIDA já realizou a capacitação em educação para o trânsito das professoras e das dirigentes da Creche.

A capacitação foi realizada em dois momentos: o primeiro com uma aula sobre a realidade do trânsito brasileiro, sobretudo no Maranhão e em São Luís, e a segunda parte foi ministrada pelo pedagogo Luís Câmara, sobre as questões pedagógicas, inclusive o método de aprendizagem contido no Caderno de Apoio Pedagógico da SOS VIDA.

PEDESTRE CONSCIENTE, MOTORISTA CONSCIENTE
Artigo de Luís José Fracalossi explora como a consciência como pedestre pode influenciar positivamente o comportamento como motorista.
O trânsito é a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Em um país onde os sinistros de trânsito são uma das principais causas de morte, a consciência sobre o papel de cada indivíduo é fundamental para a segurança coletiva.

Este artigo explora como a consciência como pedestre pode influenciar positivamente o comportamento como motorista. Dessa forma, destacando a importância de pequenas atitudes no cotidiano para um trânsito mais seguro.

A importância da transição segura de motorista para pedestre
Quando um motorista estaciona o veículo e abre a porta, ele inicia uma transição de papéis. Nesse momento, segundo o artigo 49 do CTB, o condutor “deve abrir a porta do veículo, deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui perigo para eles e para outros usuários da via”.

Essa regra reforça a necessidade de cautela, não apenas para evitar sinistros, mas para demonstrar respeito às normas de trânsito.

A transição de motorista para pedestre não é apenas física, mas também comportamental, exigindo atenção às normas que regem o deslocamento a pé.

Conscientização e segurança no trânsito
Estudos mostram que o comportamento dos pedestres é influenciado por fatores culturais, educacionais e sociais. O mesmo princípio se aplica aos motoristas: aqueles que compreendem as regras de convivência enquanto pedestres tendem a ser mais atentos e responsáveis ao volante.

Por exemplo, ao caminhar pela calçada, o pedestre consciente evita distrações, como o uso de celular, garantindo sua segurança e de outros ao redor. Esse hábito pode ser traduzido para a direção, onde evitar distrações é crucial para prevenir sinistros.

Além disso, motoristas que praticam ações conscientes, como verificar pontos cegos antes de abrir a porta ou priorizar a passagem de pedestres na faixa, servem como modelos para a sociedade.

O impacto da consciência no trânsito urbano
A conscientização no trânsito não é apenas uma questão individual, mas coletiva. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a educação no trânsito é um dos pilares para a redução de mortes e lesões causadas por sinistros.

Motoristas que se preocupam em seguir as normas, como respeitar limites de velocidade e dar preferência a pedestres em faixas, estão contribuindo para uma cultura de segurança.

Da mesma forma, pedestres que atravessam corretamente e evitam comportamentos de risco estão reduzindo as chances de incidentes, criando um ambiente urbano mais harmonioso.

Conclusão
Ser um pedestre consciente é o primeiro passo para ser um motorista consciente. Ao abrir a porta do carro com cuidado, caminhar na calçada e atravessar na faixa de pedestres, o indivíduo demonstra respeito pelas normas.

Além disso, empatia pelos demais usuários do trânsito. A construção de um trânsito mais seguro depende do reconhecimento de que somos, ao mesmo tempo, motoristas e pedestres, compartilhando responsabilidades.

O entendimento dessa interdependência, embasado no CTB e em boas práticas, é o primeiro passo para um futuro onde a mobilidade seja sinônimo de segurança e cidadania.

Afinal, motoristas e pedestres compartilham um objetivo comum: chegar ao destino com segurança.

Que essa reflexão inspire atitudes responsáveis e, acima de tudo, conscientes, em cada papel desempenhado no trânsito. *Luís José Fracalossi é especialista em Gestão, Mobilidade e Segurança no Trânsito e especialista em Perícia VeicularFonte: portaldotransito.com.br

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (Lei nº 9.503/97)
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

A VIOLÊNCIA DO TRÂNSITO TEM JEITO, é só as autoridades implementarem os remédios eficazes: Educação para o Trânsito, Fiscalização ampla e rigorosa e uma boa Infraestrutura das vias.
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