O congestionamento do tráfego intenso reverberam na saúde mental.
Segundo a Pesquisa Mobilidade Urbana 2022, os motoristas perdem cerca de 21 dias no ano apenas em deslocamentos.
O trânsito cada dia fica mais complicado nas grandes cidades do país. Os brasileiros que moram nas capitais tendem a perder duas horas do seu dia parados no trânsito. Segundo a Pesquisa Mobilidade Urbana 2022, os motoristas perdem cerca de 21 dias no ano apenas em deslocamentos.
A pandemia trouxe impactos significativos quando analisamos que muitas empresas adotaram o modelo remoto ou híbrido com seus funcionários, mas ao mesmo tempo muitos profissionais que utilizavam o meio de transporte público ficaram receosos pela saúde e começaram a usar carros particulares. Ainda assim, o ônibus foi a modalidade mais citada na pesquisa, sendo utilizada por 50% dos entrevistados. Em seguida o carro, com 32% e o deslocamento a pé, com 22%. Mas, mesmo estando na liderança, a escolha do transporte público deve-se principalmente pelo valor final gasto, quando comparado à gasolina e ao transporte por aplicativo, porque segundo a avaliação dos usuários, os ônibus não têm segurança e nem conforto, os veículos são mal conservados, não têm pontualidade e os canais de reclamação são inacessíveis.
São Paulo e Rio de Janeiro são exemplos de que os congestionamentos pioram a cada ano e um dos principais motivos é o volume de veículos, que segue em constante crescimento. Mais da metade dos entrevistados avaliaram o trânsito em suas cidades como péssimo, e acreditam que reduzir o número de faixas de veículos pode beneficiar corredores e faixas de ônibus.
O Portal do Trânsito separou um ranking listando as cidades com piores trânsitos do Brasil, veja só:
LUGAR |
CIDADE |
TEMPO PERDIDO NO ANO |
1º |
São
Paulo |
105
horas |
2º |
Recife |
116 horas |
3º |
Curitiba |
94
horas |
4º |
Belo Horizonte |
109 horas* |
5º |
Fortaleza |
92
horas |
6º |
Porto Alegre |
100 horas |
7º |
Rio
de Janeiro |
81
horas |
8º |
Salvador |
67 horas |
9º |
Brasília |
47
horas |
*A tabela leva em conta outros índices que não apenas o tempo perdido no trânsito para colocação das cidades no ranking
O congestionamento, a poluição e o estresse provenientes do tráfego intenso nas áreas urbanas reverberam na saúde mental e no bem-estar das pessoas que enfrentam esses desafios diariamente. Engarrafamentos acarretam não somente atrasos e perda de tempo, mas também contribuem para o aumento da poluição sonora e atmosférica.
Mesmo que pareça impossível não conviver com congestionamentos, algumas atitudes podem facilitar e melhorar o trânsito do dia a dia, como:
Planejar a rota: verificar as condições do trânsito antes de sair de casa, usando aplicativos e GPS para obter atualizações e orientações.
Evitar o horário de pico: ajustar o horário de saída e retorno, evitando os horários de maior movimento.
Utilizar transporte público: o uso de transporte público coletivo ajuda a diminuir o número de veículos e congestionamentos.
Utilizar rotas alternativas: familiarizar-se com caminhos alternativos.
E sempre respeitar as leis de trânsito: respeitar as leis é fundamental para uma locomoção mais tranquila. Fonte: portaldotransito.com.br (artigo de Mariana Czerwonka)
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (Lei nº 9.503/97)
Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via, além de:
I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida;
II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá antes certificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não ser que haja perigo iminente;
III - indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinalização devida, a manobra de redução de velocidade.
A VIOLÊNCIA DO TRÂNSITO TEM JEITO, é só as autoridades implementarem os remédios eficazes: Educação para o Trânsito, Fiscalização ampla e rigorosa e uma boa Infraestrutura das vias.
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