Rogério Alves: Perguntei para Abel, cadê a emenda que reduz a iluminação pública?

Rogério Alves, advogadoO jornalista Abel Carvalho, sempre atento as matérias da Câmara Municipal, certa vez me disse que tramitava na Câmara de Vereadores de Bacabal uma emenda modificava que reduzia a contribuição de iluminação pública em 50%.

Então eu perguntei: Abel, onde anda aquela emenda?

Ele então respondeu: A proposta nunca foi analisada pelas comissões e nem votada pelo plenário da Casa.

Por Abel Carvalho - A Emenda Modificativa nº 01/2020 à Lei nº 1345/2017, de 25 de setembro de 2.017, que autoriza o Poder Executivo a Atualizar os Valores da Tabela para Cobrança da Contribuição de Iluminação Pública – CIP, instituída através da Lei Municipal n°1082/2008, que reduziria em 50 por cento o valor das tarifas, fato que aliviaria de forma sólida a conta de luz do cidadão bacabalense, nunca foi votada pela câmara de vereadores do município.

Da justificativa da proposição consta que "esta Emenda Modificativa a Lei nº 1345/2017, corrige grave Pena Pecuniária imposta a população de Bacabal quando este Egrégio Poder, em Errônea Doutrina, aprovou, em arrepio aos ditames dos códigos e que o regem, atropelando-os e, penalizando a indefesa comunidade bacabalense a custear de seu próprio bolso valores exorbitantes e fora do contexto da nossa realidade.

Ademais, esta Lei diz, na extensão o seu Art. 3º, e eu o transcrevo integralmente - abro aspas: “Art. 3º - O poder executivo fica limitado a fazer um novo ajuste na tabela de valores, somente no caso se houver reajuste tarifário de energia elétrica autorizado pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, para a classe ‘Iluminação Pública’. Nesse caso específico mencionado poderá haver reajuste pelo mesmo.” - fecho aspas, explicando que o reajuste não é só ascendente; não se caracteriza apenas como aumento e, a contribuição pode ter o seu valor decrescido, diminuído.

A justificativa seguia defendendo a redução do imposto: com a nova regra, cada município passa a ter um tempo específico para o faturamento da iluminação, variando de 11h22min as 11h29min, conforme sua latitude, sendo a média nacional de 11h27, ou seja, uma redução média em relação ao tempo atualmente regulado de 25 minutos ou de 3,5%, o que representará uma economia para os Municípios.

Os municípios pagarão menos pela iluminação pública: “é uma oportunidade para as Câmaras municipais discutirem a possibilidade de reduzir a contribuição de iluminação pública”, discussão que eu estou promovendo agora, esperando contar com o apoio de todos os meus pares, por tudo de ruim que essa malfadada Lei já nos provocou.

Abel deu uma lição (leia a matéria original de Abel Carvalho aqui), mas acho que todos os 17 vereadores fizeram ouvido de mercador.

Novo senador do Maranhão... Não conhece? foi você quem elegeu.
O cardiologista e ex-deputado federal Bene Camacho tomou posse como senador no último dia 16 de julho, em virtude do afastamento da titular do mandato, a senadora Eliziane Gama (PSD-Ma), que assumiu o cargo de secretária da juventude do Estado do Maranhão.

Você não conhece?

Mas, foi você quem elegeu.

O senador Weverton Rocha (PDT-Ma) conduziu o segundo-suplente de Eliziane Gama ao Plenário a fim de prestar o compromisso regimental.

Cuidado com seu voto. Quando você elegeu Eliziane Gama para senadora, elegeu também o primeiro-suplente, Pedro Fernandes Ribeiro, que já havia comunicado à Mesa a impossibilidade de assumir o mandato porque é prefeito de Arame - Ma.

Bene Camacho tem 66 anos e é natural de Ibirarema (SP), mas fez carreira política e profissional em Imperatriz, no Maranhão. Em seu mandato, ele pretende priorizar temas como educação, meio ambiente, sustentabilidade, ciência e desenvolvimento regional, de acordo com informações divulgadas pela assessoria do senador.

Em seu primeiro pronunciamento, Bene Camacho cumprimentou os senadores e saudou a cidade de Imperatriz, que completou 172 anos de fundação.

— Imperatriz é conhecida como o Portal da Amazônia, região que representa mais de 60% do território nacional, e pela maneira como essa região será tratada, se definirá a viabilidade da vida humana em todo o planeta, como um escudo maior contra o aquecimento global — disse Bene Camacho.

O senador também defendeu a recriação da Comissão da Amazônia no Senado, como forma de aprimorar a discussão sobre temas ligados às mudanças climáticas.

— Quero que a preservação ambiental não seja uma obrigação do produtor rural, mas sim uma atividade econômica de preservação ambiental e, como tal, regulamentada, financiada e remunerada. Precisamos plantar uma semente para a criação da primeira universidade federal dos povos originários, dando conhecimento formal a quem já detém o conhecimento natural — concluiu. Fonte: Agência Senado

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