Rogério Alves, advogado - Trata-se do projeto piloto da "4 Day Week Brazil", parceira no Brasil da "4 Day Week Global", uma organização sem fins lucrativos que faz pesquisas sobre trabalho ao redor do mundo.
Menos faltas, otimização de tarefas e tempo livre para resolver questões pessoais. Essas são algumas das primeiras impressões nas empresas participantes de um experimento sobre a semana de 4 dias de trabalho no Brasil.
Foram três meses de preparação, de setembro a dezembro do ano passado, até que os trabalhadores começassem a atuar com a carga horária reduzida, mas ganhando o mesmo salário e com o objetivo de manter 100% da produtividade.
Ao longo do experimento, que tem seis meses pela frente, a organização vai monitorar os indicadores junto às empresas. Serão feitas pesquisas em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Boston College, entre outras instituições.
Uma atitude importante na produtora de vídeos, segundo a diretora, foi olhar efetivamente para o que estava sendo feito todos os dias para diminuir os momentos em que se estava perdendo tempo, como em algumas reuniões, por exemplo.
"Criamos um bloco de agendas que serve para a empresa inteira, com suas variações para o time criativo e de gerência. Ali, a gente tudo o que precisa ser feito, inclusive o tempo de olhar e-mail. A gente padronizou a forma que todo mundo trabalha, então está todo mundo no mesmo ritmo. É um trabalho interessante de administrar", diz Renata Rivetti, responsável pelo projeto.