Lourival Cunha: Educação Para o Trânsito Para Motociclistas - SOS Vida e Ministério Público Estadual discutem esta questão

Lourival Cunha, engenheiro e advogado - O Presidente da SOS VIDA, Lourival Cunha, reuniu dia 13/03/24 com o Promotor de Justiça Cláudio Guimarães, para dar sequência às tratativas já iniciadas em dezembro/23, com o Ministério Público Estadual, sobre um trabalho de Educação para o trânsito de motociclistas.

O Dr. Cláudio foi muito solícito e nesta conversa foram planejados os passos seguintes desta parceria.

COMO SUPERAR UM TRAUMA DE TRÂNSITO?
De acordo com o psicólogo clínico, Dr. Luti Christóforo, tanto o corpo quanto a mente podem experimentar uma série de reações após um evento traumático.

“Do ponto de vista da psicologia, essas reações podem ser entendidas através do modelo de resposta ao estresse. Quando confrontado com uma situação traumática, o corpo entra em estado de alerta máximo, ativando o sistema nervoso e liberando hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina”, destaca.

Além disso, segundo o psicólogo, a mente experimenta reações emocionais e cognitivas.

“Por exemplo, a pessoa pode sentir medo intenso, ansiedade, choque, confusão e até mesmo uma sensação de irrealidade. Essas reações são parte normal do processo de adaptação a um evento traumático e podem variar em intensidade e duração de pessoa para pessoa”, enfatiza.

Segundo Christóforo, os principais traumas observados em pessoas que sofrem acidentes são:
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT);
Transtornos de ansiedade;
Amaxofobia (fobia por dirigir);
Transtorno de adaptação;
Depressão;
E, por fim, síndrome do pânico.

“Por exemplo, uma pessoa que desenvolve TEPT após um acidente de trânsito pode experimentar flashbacks intrusivos do evento, evitação de situações que lembrem o trauma, pesadelos recorrentes, hipervigilância e irritabilidade”, pontua.
Quais são os principais sintomas após um trauma acontecer?

Após um acidente, é comum a vítima experimentar algum tipo de sintoma físico, emocional ou cognitivo. “Fisicamente, podem ocorrer dores de cabeça, tensão muscular, problemas gastrointestinais e insônia. Em nível emocional, podem surgir sentimentos de ansiedade, medo, tristeza, culpa e raiva”, avalia o psicólogo.

No entanto, de acordo com Christóforo, a vítima pode ter dificuldade em concentração, memória fragmentada e pensamentos intrusivos relacionados ao trauma. “E uma sensação de desapego em relação aos outros e ao mundo ao seu redor”, complementa.
O que fazer para superar traumas de trânsito?

A psicoterapia é uma aliada importante para quem precisa lidar com um trauma recorrente de acidente de trânsito ou desenvolveu alguma fobia.

“A terapia psicológica pode incluir técnicas como a exposição gradual à situação temida (exposição in vivo). Além da reestruturação cognitiva para lidar com pensamentos negativos e distorcidos relacionados ao trauma, treinamento em habilidades de relaxamento e estratégias para enfrentamento da ansiedade”, ressalta.

Por fim, ele sinaliza que, além da psicoterapia, pode ser necessário a prescrição de medicação para tratar sintomas específicos, “como ansiedade ou depressão, por tempo limitado e sempre sob supervisão médica. O tratamento é individualizado e adaptado às necessidades e circunstâncias específicas de cada pessoa”, finaliza. Fonte:portaldotransito.com.br

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (Lei nº 9.503/97)
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.

A VIOLÊNCIA DO TRÂNSITO TEM JEITO, é só as autoridades implementarem os remédios eficazes: Educação para o Trânsito, Fiscalização ampla e rigorosa e uma boa Infraestrutura das vias.
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