Rogério Alves: O STF sem controle.

Oposição anuncia pedido de impeachment de Barroso.
Rogério Alves, advogado
- Li no site O Antagonista que, a pedido do deputado Nikolas Ferreira (PL-Mg), a oposição vai pedir o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.

O motivo do pedido foi que na noite de quarta-feira (12), Barroso participou do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) e, durante discurso, disse que “nós derrotamos o bolsonarismo”.

O ministro já pediu desculpas, mas ao mofo STF. Com a empáfia de sempre disse que se tratou de um ato falho.

A justiça precisa ser feita.

Basta ler a LOMAM que proíbe atividade político partidária pelos magistrados.

JUDICIÁRIO ENVERGONHADO OU SEM VERGONHA?
A notícia de que desembargador do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sebastião Reis Júnior, determinou a soltura de Leonardo Vinci Alves de Lima, o Batatinha, apontado como um dos chefões da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) deixou a todo o mundo jurídico envergonhado e não pode ser esquecida.

Não que um bandido solto seja novidade, isso acontece todo dia. Batatinha foi só mais um. O faccionado havia sido preso em flagrante com 2 quilos de cocaína após ser abordado pela Polícia Militar durante patrulhamento de rotina em 28 de agosto de 2019, na Vila Andrade bairro da zona Sul de São Paulo.

Segundo a denúncia do Ministério Público de São Paulo, ele dirigia em uma moto quando avistou patrulha da Polícia Militar. Em seguida subiu na calçada e parou o veículo 'deixando transparecer seu nervosismo'. Foi então que os agentes o abordaram. Em meio à averiguação, 'Batatinha' tentou quebrar o celular e fugir.

O MP diz que ele 'confessou que pertencia à façcão criminosa que traficava drogas e que o celular tinha mensagens sobre as atividades do grupo'. Após indicação do próprio preso, os PMs encontraram dois tijolos de cocaína na moto.

Batatinha foi condenado em razão do episódio. A sentença de primeiro grau foi assinada em 2020.

A vergonha vem da decisão do Desembargador Sebastião. Para ele a busca pessoal no suposto líder do PCC 'teve como único fundamento o nervosismo do acusado ao avistar a viatura policial, que não estaria ali em decorrência de denúncia do tráfico, mas de patrulhamento de rotina'.

"Assim, o reconhecimento da ilicitude da busca pessoal e de todas as provas que dela derivaram é medida que se impõe", ressaltou.

Um réu confesso, com uma vasta ficha criminal e um desembargador desavisado afirma que o bandido sofreu constrangimento na abordagem. Então eu posso ficar constrangido com o "desembarcador".

Me compre um bode.

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