Rogério Alves: Michele Bolsonaro e as cotas...

Rogério Alves, advogado - Esse inimaginável mundo pós Bolsonaro tem sido muito intrigante.

Eu consigo até me entender bem com alguns intelectuais bolsonarista (sim, eles existem), mas outros preferem a agressão gratuita. Estou fazendo essa digressão, apenas para preservar o bom senso, pois hoje, vou ter que criticar a mulher de Bolsonaro.

Tudo começou com uma declaração de Michelle Bolsonaro no evento do PL Mulher em São Paulo este final de semana.

"Esse projeto foi criado para fortalecer o protagonismo feminino, visando identificar novas lideranças. Nós queremos, presidente Valdemar, erradicar a cota dos 30%, queremos a mulher na política pelo seu potencial", declarou.

É estranho ver uma mulher dizer que não quer cota feminina na política. O ideal seria exigir paridade, metade mulher e metade homem. As vagas não preenchidas ficariam mesmo em aberto.

Mas o que tem isso com o “mundo pós Bolsonaro”?


Na verdade, essa postura é uma característica destes seres. Não toma vacina, não assiste globo, não quer cotas, mas não é negacionismo, não é alienação de mídia e muito menos preconceito, misoginia ou homofobia. Todos são pessoas de bem, tem amigos nas minorias e acreditam em Deus, acima de tudo.

Eu também acredito em Deus, acima de tudo, e nesse ponto me assemelho, mas não dispenso uma vacina, muito menos deixo de assistir a globo lixo.

Será que vou ser xingado de “petista safado” por isso?

 LIDUÍNA CRITICA CONTRATOS TEMPORÁRIOS DE PROFESSORES.

Em abril de 2021 publiquei uma matéria com o título CONTRATO POLÍTICO NÃO VALORIZA PROFESSOR.


Não há dúvidas de que cada trabalhador da educação que trabalha em contrato temporário é valoroso e busca sua sobrevivência, mas ele é vítima da armadilha política que troca empregos por votos.

Trouxe de volta o assunto porque a competente professora Liduína Tavares postou um vídeo essa semana em suas redes sociais tratando do mesmo tema, que pelo jeito, continua sendo uma prática atual.

Veja o vídeo:


Não podemos ficar brigando pela valorização do professor contratado, porque o contrato (apadrinhado) já desvaloriza o professor que batalha para conseguir uma vaga em um concurso público. Fonte: fotos e vídeo das redes sociais.

Acesse o blog do advogado Rogério Alves clicando AQUI.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem