Deputado Roberto Costa disse que a proibição afetou uma área tradicional de festividades bacabalenses
Agência Assembleia, com foto de Biaman Prado - O deputado Roberto Costa (MDB) defendeu, na sessão plenária desta terça-feira (29), famílias do munícipio de Bacabal que vivem do comércio informal, após o delegado regional proibir o funcionamento de festas em determinada área da cidade que, segundo o parlamentar, funciona há mais de 30 anos como um ponto de festividades dos bacabalenses.
“Naquela região, temos o Caipirinha, que é um lugar de grandes festas na cidade, bem como o Restaurante da Tia Preta e o Bar Caroço, além de outros quiosques. O delegado se amparou numa lei que, segundo ele, não pode ter esse tipo de festa próximo de repartições públicas, como a delegacia. O que nos causa estranheza é que os bares estão lá há 30 anos, enquanto a delegacia tem cinco anos no local”, afirmou Roberto Costa.
De acordo com o deputado, o País está vivendo um momento de crise econômica e os ambulantes que trabalham naquela região buscam o seu sustento por meio do comércio informal. “Ninguém trabalha desta forma porque quer, mas, às vezes, é a única solução encontrada para sobreviver e garantir o alimento da sua família”, enfatizou.
Proibição
O parlamentar salientou, ainda, que a suposta razão para a proibição é que o delegado alegou que o som dos bares se tornou um incômodo. “Ele dorme dentro da delegacia quando está de plantão. Só que ele esquece que, enquanto ele dorme e acorda, no final do mês, ele recebe o seu salário, mas as famílias que trabalham dessa forma, não”.
Por fim, Roberto Costa relembrou que já passaram outros delegados regionais e policiais civis naquela área, mas nunca houve problemas em relação ao funcionamento dos bares e restaurantes, além de ter solicitado a intervenção do secretário de Estado de Segurança e ao Governador Carlos Brandão para que possam solucionar o caso.