Lourival Souza, engenheiro - O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter o texto da Lei Seca tal como ele é. A corte analisou hoje (18) três ações que questionavam a constitucionalidade do texto por supostamente desrespeitar o direito de não produzir prova contra si mesmo.
Os ministros Luiz Fux, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cármen Lúcia, Roberto Barroso, Rosa Weber, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram pela constitucionalidade de todo texto da Lei. Já o ministro Nunes Marques considerou inconstitucional apenas a proibição da venda de bebidas alcoólicas nas estradas, mas não foi o suficiente para mudar o entendimento da Corte. Fonte: uol.com.br
POR QUE A LEI SECA É IMPORTANTE PARA O TRÂNSITO BRASILEIRO?
ENTIDADES MÉDICAS RESPONDEM
A Associação Médica Brasileira (AMB), ao lado da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) é uma das defensoras da proibição da ingestão de bebidas alcoólicas antes de dirigir. Assim como, de quaisquer outras substâncias com efeito similar. As duas instituições e o Conselho Federal de Medicina atuaram em conjunto na elaboração da diretriz “Alcoolemia e Direção Veicular Segura”, de autoria da ABRAMET, que serviu de base para a elaboração da Lei Seca.
No caso, a ABRAMET atua como Amicus Curiae, expressão em Latim utilizada para designar uma instituição que tem por finalidade fornecer subsídios às decisões dos tribunais, oferecendo-lhes melhor base para questões relevantes e de grande impacto, e espera que a Corte ratifique a legislação. “Esse julgamento é decisivo para o futuro das políticas focadas na preservação da vida. Além disso, prevenção ao sinistro de trânsito, especialmente aqueles com vítimas fatais e sequelas”, afirma Antonio Meira Júnior, presidente da ABRAMET.
Meira Junior conta que a ABRAMET acompanha esse processo desde o início e tem confiança que o Supremo manterá a vigência da Lei Seca.
“Temos atualmente uma legislação que é focada na preservação de vidas no trânsito. E o melhor: que funciona. Não é possível combinar álcool e a condução de veículos. Não se trata apenas de uma questão de opinião. Ou seja, são inúmeros estudos científicos que comprovam este ponto. Além disso, os dados do próprio Ministério da Saúde mostram a queda de mortalidade no trânsito provocada pela Lei Seca.
De acordo com dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, a redução do número de mortes por acidentes de trânsito associados ao consumo de álcool no Brasil é superior a 14% desde a implantação da lei.
Quando a lei entrou em vigor, em 2008, houve o registro de 38.273 óbitos, sendo que, em 2017, o número de casos caiu para 32.615.
O que prevê a Lei
A Lei 11.705/2008, popularmente conhecida como Lei Seca, determinou graves penas aos motoristas que são flagrados dirigindo alcoolizados. Ela alterou o limite aceito da concentração de álcool no sangue do condutor (alcoolemia), de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue para zero.
Quem exceder este limite fica sujeito ao pagamento de multa, perda do direito de dirigir pelo prazo de um ano bem como remoção do veículo. Fora isso, se a taxa de alcoolemia for superior a 0,6 gramas de álcool por litro de sangue, por exemplo, o motorista também fica sujeito a detenção, pelo período de seis meses a três anos. Fonte: portaldotransito.com.br
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (Lei 9.503/97)
Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultrapassagem.
MORTES E FERIDOS NO TRÂNSITO EM SÃO LUÍS EM 2021, COMPARADOS COM 2020
Óbitos: 77(houve redução de 25%)
Feridos graves: 267 (elevação de 167%)
Feridos leves: 3.474 (aumento de 68%)
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de São Luís
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