Lourival Souza: Movimento Pilotos Pela Vida chama atenção para cuidados com mais vulneráveis no trânsito

Lourival Souza, engenheiro - No trânsito, nem sempre é fácil ter o controle de tudo, já que todos são responsáveis por atitudes que podem proteger a própria vida e a de outras pessoas. E não é preciso ser especialista em trânsito para ter consciência da necessidade de respeitar os limites dos envolvidos no cenário: na relação entre um caminhão e uma moto, por exemplo, a vulnerabilidade de quem está sob duas rodas é clara. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as regras relacionadas à vulnerabilidade dos usuários do trânsito fazem sentido, principalmente, quando se levam em conta dados divulgados pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde): mais da metade de todas as mortes no trânsito ocorre entre usuários vulneráveis das vias – pedestres, ciclistas e motociclistas.

Quando se trata de acidentes envolvendo caminhão e moto, a preocupação é ainda maior devido à diferença de tamanho e ao nível de proteção dos condutores. Em 2020, 10% dos sinistros fatais nas rodovias brasileiras envolveram caminhões e motocicletas, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal.

Pensando nisso, o SEST SENAT, em parceria com a Raízen, licenciada da marca Shell, lança neste mês, o movimento Pilotos pela Vida. A iniciativa também conta com o apoio do IFood, do Ministério da Cidadania, do Ministério da Infraestrutura, da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária e da Transjordano. O movimento tem como objetivo conscientizar motoristas sobre os principais riscos envolvendo motocicletas no trânsito e sobre como mitigar esses riscos. Assim, busca engajar esses públicos na tomada de atitudes práticas que podem preservar vidas no trânsito e torná-los multiplicadores dessas informações.
A campanha destaca que acidentes não são causados somente por imprudências, e, sim, que existem outros fatores a serem considerados no trânsito: o ponto cego é um deles, principalmente quando se fala de veículos grandes, como caminhões e ônibus. Eles possuem pontos cegos à frente, em razão da altura; atrás, por causa do tamanho; e dos lados, devido à altura e à limitação dos espelhos. Dessa forma, a campanha mostra que, nas vias, não existem “vilões e mocinhos”, pois todos são responsáveis por um trânsito mais seguro; e a prática de direção defensiva por parte do motorista de caminhão e do motociclista pode salvar vidas.

Para José Aurélio Ramalho, “toda ação que envolva conscientização de quem transita é bem-vinda. Essa campanha, que tem como foco os motoristas de caminhão e ônibus e motociclistas traz um alerta importante: todos somos responsáveis por todos e somente com o cuidado e atenção de todos que transitam é que vamos mudar esse quadro de violência no trânsito”, afirma.

Qualquer empresa ou pessoa pode aderir ao movimento Pilotos pela Vida. A campanha conta com material que pode ser compartilhado nas redes sociais e no WhatsApp e também está disponível para impressão em https://bit.ly/pilotospelavida-cadastroFonte: https://www.onsv.org.br

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (Lei n° 9.503/97)
Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, deverá reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres.

BALANCEAMENTO
O balanceamento permite que as rodas girem sem provocar vibrações. Segundo o especialista, ele é essencial para equilibrar o conjunto de pneus e rodas do veículo. “Vamos analisar as rodas e a liga leve, caso tenha. A roda de liga leve é mais resistente, mas uma vez que sofre um impacto muito grande ela chega a trincar”, explica.

Segundo o engenheiro, se a roda perde massa, tem que acrescentar essa massa para consertar o balanceamento do carro. “Se isso não for feito, o volante passa a vibrar. Se esse volante estiver vibrando, vai afetar a coluna de direção. Essa coluna vai no painel e chega até à caixa de direção. Uma coluna de direção chega a custar por volta de R$ 2 mil a R$ 3 mil. No final dela tem a caixa de direção. É ela que faz o volante virar para a direita e para a esquerda”. E acrescenta. “Todo mundo pensa que vibra só o volante, mas é um sistema todo que é composto por suspensão, caixa de direção e da coluna de direção”.

O balanceamento custa cerca de R$ 50 reais por roda. É um gasto muito menor de que se o motorista tiver a necessidade depois de vir a trocar o conjunto de caixa de direção e coluna do carro que sai por volta de R$ 4 mil. Fonte: cesvibrasil.com.br

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