Lourival Souza, engenheiro - Para muitas mulheres, uma carreira no ramo automotivo pode ser bem desafiadora, já que ainda é evidente a predominância masculina neste segmento, porém elas vêm ganhando cada vez mais o seu espaço. Um levantamento feito pela agência Automotive Business mostra que a presença feminina na alta gestão das empresas do setor automotivo é de apenas 6% e na média gestão (gerência) de 12%. Por isso, quebrar essas barreiras é essencial para que elas consigam ser mais vistas neste mercado, provando que estão ali pelo mérito e por serem extremamente competentes naquilo que fazem.
Para a empresária Rosemary Moura, diretora financeira da Associação de Revendedores de Veículos em Minas Gerais (Assovemg) e sócia da Top Marcas Veículos, em Belo Horizonte, as mulheres precisam provar diariamente que são tão competentes quanto os homens, para realizar esse tipo de trabalho. “Temos alguns pontos a nosso favor, como a disciplina e a organização feminina. Porém, as cadeiras de liderança ainda são em menor número e as posições ocupadas não evoluíram como deveriam”.
Ela acrescenta que apesar de muitos clientes ao chegar na loja se direcionarem a um vendedor masculino acreditando que ele seja mais capacitado para o atendimento, outros já preferem que uma mulher o(a) atenda, buscando uma venda mais humanizada e cuidadosa. “A mulher é mais paciente e tem uma escuta diferenciada, procurando entender e atender a real necessidade do cliente, fazendo a diferença na vida das pessoas”, comentou a empresária.
Há 10 anos no mercado de seminovos, a lojista Daniele Ramos, à frente da Plus Car, em Belo Horizonte, acredita que hoje as mulheres vêm demonstrando uma capacidade, qualificação, presença de mercado, constante evolução e crescimento. “Lugar de mulher é onde ela quiser, seja trabalhando na venda ou consertando carros”, declarou Gabriele Amorim, sócia da 1001 Veículos, na capital e associada Assovemg.
O caminho, apesar de não ser fácil, é possível. Por isso, a força e a persistência são fundamentais para que o espaço delas seja devidamente valorizado a cada dia. “Outra vantagem feminina é que conseguimos explorar essa área e enxergar diferentes pontos dentro desse segmento. Aprendo cada vez mais com o meu trabalho, e sei que a minha competência é o que define, e não o meu gênero”, afirmou a diretora financeira da Assovemg. Fonte: cesvi.com.br
DERRUBADA DOS VETOS: NOVA LEI DE TRÂNSITO TERÁ OUTRAS MODIFICAÇÕES
Treze dispositivos da Lei 14071/20 que foram vetados pelo presidente Bolsonaro foram analisados no Congresso. Três deles foram derrubados.
Veja quais!
A Lei 14071/20, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e entra em vigor em abril, foi publicada em 14 de outubro de 2020. Do texto aprovado pela Câmara dos Deputados, alguns artigos foram vetados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Agora, cinco meses depois da publicação, deputados e senadores se reuniram para analisar esses vetos. A sessão aconteceu dia 17.03.21.
De acordo com Julyver Modesto de Araújo, mestre em Direito do Estado pela PUC-SP e especialista em legislação de trânsito, 13 dispositivos vetados foram analisados. “Essa análise deveria ter ocorrido até dia 13 de novembro de 2020, ou seja, trinta dias a contar da publicação da Lei. Na votação de ontem, dos 13 dispositivos legais que compunham o veto 52 do Presidente da República, dez foram mantidos e três foram rejeitados”, explica.
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (LEI Nº 9.503/97)
Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança.
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