PSL lança Joice Halssemann candidata a prefeitura de São Paulo Foto: Agência O Globo
Legendas anunciam punições para parlamentares que votaram contra o aumento do volume de dinheiro público na eleição e candidatos sem mandato reclamam de privilégio para quem vai tentar a reeleição
Paulo Cappelli, Bruno Góes e Sérgio Roxo, RIO, O GLOBO — Com a disparada do calendário eleitoral, marcado pelas convenções partidárias iniciadas nesta segunda-feira, crescem nas siglas as disputas pelos recursos do fundo eleitoral para o financiamento de campanhas. Dirigentes de estados com mais eleitores demandam aumento de verbas, legendas anunciam punições para parlamentares que votaram contra o aumento do volume de dinheiro público na eleição, enquanto candidatos sem mandato reclamam de privilégio para quem vai tentar a reeleição. Em dezembro do ano passado, o Congresso aprovou o aumento do fundo para R$ 2 bilhões (era R$ 1,7 bilhão em 2018).
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No PSL, que tem direito a R$ 199,4 milhões e ainda não definiu a divisão, os diretório de São Paulo está reivindicando uma fatia maior do que a oferecida pela direção nacional — o pleito foi de R$ 75 milhões, e a contraproposta chegou a R$ 25 milhões. No Rio, ainda não há resposta para o pedido de R$ 20 milhões.