Rogério Alves: Com o estilo paspalhão autoritário, a predileção dele são os holofotes.


Rogério Alves, advogado - O estilo paspalhão autoritário Jair Messias Bolsonaro vive com uma ideia fixa na cabeça: se reeleger como presidente.
Opa! Mas ele não acabou de ser colocado na cadeira do Planalto para governar?
Sim. E daí?
Isso pouco importa. Não conta.
Ele prefere ser o eterno candidato levantando bandeiras esquizofrênicas a tratar das questiúnculas chatas do dia a dia do posto que ocupa.
Não interessam os problemas de desemprego, da baixa produtividade nas indústrias, da falência dos hospitais públicos, da precariedade na educação e na saúde, do desmantelo nas relações externas.
Não ocupem o “Mito” com esses assuntos laterais. Para que governar se é tão mais legal ficar agitando as massas com bobajadas como o golden shower, filho embaixador, queima de arquivo, furo da jornalista e a volta do AI-5?
Isso sim é que vale a atenção e o tempo de quem está no cargo mais alto da República.

CONGRESSO CUMPRE ACORDO É MANTÉM VETO NO ORÇAMENTO IMPOSITIVO
A proposta sancionada no fim do ano aumenta o poder dos parlamentares para indicar gastos públicos, mas algumas regras foram vetadas pelo presidente Jair Bolsonaro. Um dos vetos de Bolsonaro diz respeito a R$ 30 bilhões que, pelo texto aprovado pelo Congresso, seriam liberados pelo deputado responsável pela relatoria do Orçamento.

O QUE É ORÇAMENTO IMPOSITIVO?
O termo "orçamento impositivo" se refere à parte do Orçamento-Geral da União definida pelos parlamentares e que não pode ser alterada pelo Poder Executivo. Se a previsão estiver no orçamento, o governo federal terá a obrigação de executar a despesa – ou seja, liberar o dinheiro.
A cada ano, deputados e senadores fazem essas indicações, para que o recurso federal seja aplicado nos redutos eleitorais deles em todo o país.
São as chamadas "emendas parlamentares". Essas sugestões são incluídas na proposta de orçamento enviada pelo Palácio do Planalto e, depois, votadas e aprovadas pelo Congresso.

Há quatro tipos de emendas:
Emendas individuais, feitas por deputado ou senador com mandato vigente.
Emendas de bancada, que reúnem os parlamentares do mesmo estado ou do Distrito Federal, ainda que sejam de partidos diferentes;
Emendas de comissões, propostas pelas comissões permanentes ou técnicas da Câmara e do Senado;
Emendas do relator do Orçamento, incluídas pelo relator a partir das demandas feitas por outros políticos.

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