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Para assumir a Presidência, depois da renúncia do direitista Jânio Quadros -que fez sua campanha prometendo caçar comunistas, varrer a corrupção, restabelecer os valores morais tornando até obrigatório candidatas a misse desfilarem de maiô usando um saiote, Jango quase foi impedido por uma direita raivosa que, a partir de então, pregou nele o rótulo de comunista que no futuro serviria para roubar-lhe o mandato.
Os outros dois presidentes de esquerda foram Lula e Dilma. Um trouxe importantes conquistas para o país. A frieza dos números de organismos nacionais e internacionais, sem adjetivos, estão aí para dizer. Lula está na cadeia, resultado de um controverso processo que desperta paixões e iras de ambos os lados. Dilma, depois de um primeiro mandato onde ficou devendo ao sucesso de Lula, conseguiu a reeleição, mas, antes do resultado ser proclamado, o outro lado já apontava fraudes nas urnas (nunca conseguiu demonstrar), corrupção eleitoral e, por fim, conseguiu apeá-la de um mandato legítimo, por umas tais de “pedaladas fiscais”, à falta de algo mais sério de que acusa-la. Mas foi o suficiente para o estupro da vontade popular.
Do outro lado temos a direita. O discurso é sempre o mesmo. Bandalheira, corrupção, comunismo, valores morais degradados. E aí vêm os cavaleiros do apocalipse montados em suas bestas, prontos a salvar a humanidade brasileira desregrada, devassa e corrupta. Lá atrás tivemos um Adhemar de Barros candidato. Aquele que inventou o “rouba mais faz”. O Carlos Lacerda, um dos maiores oradores do Brasil que foi, ele sim, do partido comunista a um dos principais artífices do golpe de 64 para, depois, ser preso pelo próprio monstro que ajudou a criar. Nunca chegou à presidência, nem mesmo a consolidar sua tão almejada candidatura. Morreu ainda brilhante, raivoso e frustrado.
Redemocratizado o país, veio como legítimo representante da direita, Fernando Collor de Melo, caçador de marajás, acusando Sarney de corrupção e todas as mazelas que os seus iguais já rugiam no passado. Terminou abatido pela sua incompetência, escândalos e falso moralismo. O que restou? Fernando Henrique, pensador, intelectual, chamado de direitista pela esquerda mais apoquentada e comunista pela direita que enxerga piolho em bola de bilhar. O fato é que teve de se exilar durante os anos em que a porca torceu o rabo por aqui.
Por isso, ao completar 100 dias do novo governo, não ouso arriscar um palpite sobre como serão os demais. Mas que a coisa está ruim, está até pior do que eu pensava. Imagine que Flávio Rocha, um dos maiores apoiadores, idealizadores, colaboradores da campanha de Bolsonaro, está recomendando que o presidente “troque o chip” porque as coisas não andam nada bem para o mercado.
Enquanto isso, continuo esperando o relatório dos escândalos do BNDES. Quero saber quem andou pegando dinheiro por lá. Trata-se de um banco de desenvolvimento econômico e SOCIAL. Algum megaempresário pegou empréstimo a juro camarada para comprar jatinho/jatão? Mais de um? Nenhum? É verdade que esse dinheiro SOCIAL também foi emprestado para a Boeing comprar na bacia das almas metade da nossa Embraer? Quanto foi? Quanto desse dinheiro do BNDES está indo para financiar o povo que dorme na rua porque não tem teto nem auxílio-moradia?
Ando louco para ler o relatório dessa auditoria mandada fazer pelo atual governo. Estou só esperando para ver o resultado.
REPROVADO – 72 por cento dos brasileiros discordam da afirmação do presidente de que a população estaria mais segura de tivesse uma arma para se proteger. Por outro lado 74 por cento das mulheres, 69% dos jovens e 72% dos que ganham até 2 salários mínimos são contra a posse de arma. 81% da população discordam da autorização dada a polícia para atirar em suspeitos e 79% querem que policiais que matam em serviço sejam investigados. Todos os itens aqui citados fazem parte da proposta do ministro Sérgio Moro e foram avaliados em pesquisa pelo DataFolha com 2806 entrevistados em 130 municípios nos dias 2 e 3 últimos.
Socialismo Fabiano puro desse jornalista com sofismas típico
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