Caso seja confirmada a desistência, o favorito para assumir o posto de candidato é o deputado federal Sarney Filho (PV), que estaria concorrendo a uma vaga no Senado Federal
George Raposo, O Imparcial
Os rumores de uma suposta desistência da pré-candidatura de Roseana Sarney (MDB) para o Governo do Estado cresceram nos últimos dias. De acordo com fontes, a decisão já foi tomada pela família Sarney e deve ser anunciada nos próximos dias.
Na última quarta-feira, 25, a assessoria de Roseana afirmou que ela, junto a seus pais José Sarney e Marly Sarney, embarcariam para os Estados Unidos, onde a mãe da ex-governadora irá passar por uma cirurgia. A data da viagem de Roseana ainda não foi confirmada.
Caso seja confirmada a desistência de Roseana, o favorito para assumir o posto de candidato é o deputado federal Sarney Filho (PV), que inicialmente estaria concorrendo para uma vaga no Senado Federal. Com isso, haveria uma simples troca de nomes com Sarney Filho se candidatando ao Governo e Roseana Sarney para o Senado.
Mas há a possibilidade do grupo não lançar um candidato próprio e formar uma aliança em torno da candidatura do senador Roberto Rocha (PSDB) com Sarney Filho sendo um dos escolhidos pela chapa para a candidatura ao Senado. Ocorre que Rocha está praticamente acertado com sua dupla de candidatos ao Senado: os tucanos José Reinaldo Tavares e José Antônio Almeida.
Nos próximos dias, a cúpula do grupo deve analisar os diversos cenários, não sendo descartada, inclusive, alguma aliança com outro candidato ao Governo, com o nome de Eduardo Braide (PMN) despontando nas especulações.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da ex-governadora, mas não obteve resposta. O presidente do diretório estadual do PMDB, Remi Ribeiro, afirmou que não houve nenhum comunicado de Roseana ao partido sobre a decisão.
“Não ficamos sabendo de nada. Pode até haver alguma coisa neste sentido, mas não há nada de oficial com o partido”, afirmou Ribeiro.
O que levou a esta decisão?
Os motivos da possível desistência de Roseana não ficaram bem claros. Uma parcela dos analistas políticos especula que a realização de diversas pesquisas internas demonstrou que há uma distância grande em relação à pré-candidatura do governador Flávio Dino, o que impossibilitaria uma vitória da ex-governadora. Outra vertente afirma que a iniciativa criada por Roseana como primeira ação para a briga pelo Palácio dos Leões, a Caravana da Guerreira, acabou sendo um fracasso de público em relação à expectativa, o que gerou um descontentamento grande por parte da pré-candidata. Um terceiro fator considerado é a perda do apoio de partidos historicamente aliados como o DEM e o PP. Os dois partidos elegeram recentemente Juscelino Filho e André Fufuca para as respectivas presidências estaduais, o que enfraquece uma possível coligação ao redor da pré-candidatura de Roseana Sarney.
George Raposo, O Imparcial
Roseana Sarney. Foto: Reprodução
Os rumores de uma suposta desistência da pré-candidatura de Roseana Sarney (MDB) para o Governo do Estado cresceram nos últimos dias. De acordo com fontes, a decisão já foi tomada pela família Sarney e deve ser anunciada nos próximos dias.
Na última quarta-feira, 25, a assessoria de Roseana afirmou que ela, junto a seus pais José Sarney e Marly Sarney, embarcariam para os Estados Unidos, onde a mãe da ex-governadora irá passar por uma cirurgia. A data da viagem de Roseana ainda não foi confirmada.
Caso seja confirmada a desistência de Roseana, o favorito para assumir o posto de candidato é o deputado federal Sarney Filho (PV), que inicialmente estaria concorrendo para uma vaga no Senado Federal. Com isso, haveria uma simples troca de nomes com Sarney Filho se candidatando ao Governo e Roseana Sarney para o Senado.
Mas há a possibilidade do grupo não lançar um candidato próprio e formar uma aliança em torno da candidatura do senador Roberto Rocha (PSDB) com Sarney Filho sendo um dos escolhidos pela chapa para a candidatura ao Senado. Ocorre que Rocha está praticamente acertado com sua dupla de candidatos ao Senado: os tucanos José Reinaldo Tavares e José Antônio Almeida.
Nos próximos dias, a cúpula do grupo deve analisar os diversos cenários, não sendo descartada, inclusive, alguma aliança com outro candidato ao Governo, com o nome de Eduardo Braide (PMN) despontando nas especulações.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da ex-governadora, mas não obteve resposta. O presidente do diretório estadual do PMDB, Remi Ribeiro, afirmou que não houve nenhum comunicado de Roseana ao partido sobre a decisão.
“Não ficamos sabendo de nada. Pode até haver alguma coisa neste sentido, mas não há nada de oficial com o partido”, afirmou Ribeiro.
O que levou a esta decisão?
Os motivos da possível desistência de Roseana não ficaram bem claros. Uma parcela dos analistas políticos especula que a realização de diversas pesquisas internas demonstrou que há uma distância grande em relação à pré-candidatura do governador Flávio Dino, o que impossibilitaria uma vitória da ex-governadora. Outra vertente afirma que a iniciativa criada por Roseana como primeira ação para a briga pelo Palácio dos Leões, a Caravana da Guerreira, acabou sendo um fracasso de público em relação à expectativa, o que gerou um descontentamento grande por parte da pré-candidata. Um terceiro fator considerado é a perda do apoio de partidos historicamente aliados como o DEM e o PP. Os dois partidos elegeram recentemente Juscelino Filho e André Fufuca para as respectivas presidências estaduais, o que enfraquece uma possível coligação ao redor da pré-candidatura de Roseana Sarney.