Processos vão de crimes políticos investigados pela Lava Jato, a agressões verbais e infrações de trânsito
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Os pré-candidatos ao Planalto nas eleições deste ano somam 160 investigações em tribunais. Os motivos são os mais diversos e vão desde infratores de trânsito a condenados políticos, como é o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso e lidera as pesquisas eleitorais.
Como apurado pela Folha de S. Paulo em matéria divulgada neste domingo (22), a Operação Lava Jato, derivações e outras investigações de desvio atingem ao menos oito presidenciáveis: o ex-presidente Lula (PT) — condenado a 12 anos e um mês —, o presidente Michel Temer (MDB) — alvo de duas denúncias e de duas investigações —, o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTC) — réu na Lava Jato e alvo de outros quatro inquéritos — e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), investigado em dois inquéritos também da Lava Jato.
A prisão de Lula pode inviabilizar a sua candidatura, mas o PT afirma que fará o registro do ex-presidente na disputa. O ex-presidente tem 31% das intenções de voto.
No caso de Lula não poder ser candidato, cogita-se nos bastidores substituí-lo pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ou o ex-governador da Bahia Jaques Wagner. Haddad tem uma investigação aberta por suposto caixa dois e Wagner foi alvo da Operação Cartão Vermelho, que apura suspeita de propina na reforma da Arena Fonte Nova.
Já o possível candidato do PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin está sendo investigado pela Justiça Eleitoral e o Ministério Público de São Paulo afirmou na sexta-feira (20) que vai investigá-lo sobre possível improbidade administrativa e recebimento de caixa dois de mais de R$ 10 milhões nas campanhas de 2010 e 2014. No melhor cenário, Alckmin tem 8% das intenções de voto, segundo o Datafolha.
Como lembra a publicação, Alckmin e Haddad são alvos de ações por questões administrativas enquanto líderes do estado e da cidade de São Paulo, respectivamente.
O ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro (PSC) também é um dos investigados. Ele responde por fraudes em investimentos do fundo de pensão dos Correios.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), que tem 17% das intenções de voto na ausência de Lula, é acusado por injúria, incitação ao estupro e racismo.
A exemplo de Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT) também responde por suas declarações. Ao todo, são mais de 70 processos de indenização ou crimes contra a honra movidos por Temer, Bolsonaro, os tucanos José Serra e João Doria, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira. Ciro tem 9% das intenções de voto.
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB) foi condenado por danos morais contra um jornalista. Ele chega a 10% das intenções de voto.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto Guilherme Boulos (PSOL) possui processo relacionados ao grupo e também a uma imprudência no trânsito.
A Folha pontua que o número de investigações e processo podem ser ainda maiores, pois o levantamento não inclui ações em segredo de Justiça, processos trabalhistas e ações movidas na Justiça de primeira instância de estados que não são os de origem ou de atuação política. Além de alguns tribunais dificultarem o acesso público.
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© Agência Brasil / José Cruz
Os pré-candidatos ao Planalto nas eleições deste ano somam 160 investigações em tribunais. Os motivos são os mais diversos e vão desde infratores de trânsito a condenados políticos, como é o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso e lidera as pesquisas eleitorais.
Como apurado pela Folha de S. Paulo em matéria divulgada neste domingo (22), a Operação Lava Jato, derivações e outras investigações de desvio atingem ao menos oito presidenciáveis: o ex-presidente Lula (PT) — condenado a 12 anos e um mês —, o presidente Michel Temer (MDB) — alvo de duas denúncias e de duas investigações —, o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTC) — réu na Lava Jato e alvo de outros quatro inquéritos — e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), investigado em dois inquéritos também da Lava Jato.
A prisão de Lula pode inviabilizar a sua candidatura, mas o PT afirma que fará o registro do ex-presidente na disputa. O ex-presidente tem 31% das intenções de voto.
No caso de Lula não poder ser candidato, cogita-se nos bastidores substituí-lo pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ou o ex-governador da Bahia Jaques Wagner. Haddad tem uma investigação aberta por suposto caixa dois e Wagner foi alvo da Operação Cartão Vermelho, que apura suspeita de propina na reforma da Arena Fonte Nova.
Já o possível candidato do PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin está sendo investigado pela Justiça Eleitoral e o Ministério Público de São Paulo afirmou na sexta-feira (20) que vai investigá-lo sobre possível improbidade administrativa e recebimento de caixa dois de mais de R$ 10 milhões nas campanhas de 2010 e 2014. No melhor cenário, Alckmin tem 8% das intenções de voto, segundo o Datafolha.
Como lembra a publicação, Alckmin e Haddad são alvos de ações por questões administrativas enquanto líderes do estado e da cidade de São Paulo, respectivamente.
O ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro (PSC) também é um dos investigados. Ele responde por fraudes em investimentos do fundo de pensão dos Correios.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), que tem 17% das intenções de voto na ausência de Lula, é acusado por injúria, incitação ao estupro e racismo.
A exemplo de Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT) também responde por suas declarações. Ao todo, são mais de 70 processos de indenização ou crimes contra a honra movidos por Temer, Bolsonaro, os tucanos José Serra e João Doria, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira. Ciro tem 9% das intenções de voto.
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB) foi condenado por danos morais contra um jornalista. Ele chega a 10% das intenções de voto.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto Guilherme Boulos (PSOL) possui processo relacionados ao grupo e também a uma imprudência no trânsito.
A Folha pontua que o número de investigações e processo podem ser ainda maiores, pois o levantamento não inclui ações em segredo de Justiça, processos trabalhistas e ações movidas na Justiça de primeira instância de estados que não são os de origem ou de atuação política. Além de alguns tribunais dificultarem o acesso público.