O presidente Michel Temer se reuniu na manhã deste sábado (22) com o ministro Alexandre de Moraes(Justiça) para discutir a deflagração na sexta-feira (21) da Operação Métis, que prendeu quatro policiais legislativos dentro do Senado.
No encontro, realizado em São Paulo, o ministro apresentou ao presidente um relatório sobre o que motivou a iniciativa e a legalidade da medida, realizada com autorização judicial.
Com o relatório, o presidente pretende telefonar neste sábado para o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), que ficou irritado com a operação policial e a considerou abusiva.
Na sexta-feira, horas depois do ocorrido, o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) foi um dos primeiros a entrar em contato com Renan para discutir as motivações da operação.
Como uma reação ao Poder Judiciário, o grupo do presidente do Senado pretende abrir espaço para aprovar o projeto que estabelece punições para autoridades que cometerem abusos.
O texto, no Congresso Nacional desde 2009, é alvo de críticas de integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, que afirmam que a medida serve para cercear as investigações de operações que atingem políticos.
O grupo do peemedebista também cogita aprovar lei que retira o direito de um juiz receber aposentadoria integral caso seja afastado do cargo por ter cometido ilegalidades.
Incomodada com a operação, a cúpula do Senado avalia questionar ainda a legalidade dos procedimentos adotados pela Polícia Federal.
Segundo interlocutores de Renan, o peemedebista pediu para que seja analisado juridicamente se os mandados de prisão e de busca e apreensão realizados nesta sexta-feira teriam de ser autorizados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
O uso de grampos escondidos pela Polícia Federal nas residências particulares de senadores foi visto com reserva também por integrantes do governo federal. Eles dizem temer um "estado policialesco" no país.
No encontro, realizado em São Paulo, o ministro apresentou ao presidente um relatório sobre o que motivou a iniciativa e a legalidade da medida, realizada com autorização judicial.
Com o relatório, o presidente pretende telefonar neste sábado para o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), que ficou irritado com a operação policial e a considerou abusiva.
Na sexta-feira, horas depois do ocorrido, o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) foi um dos primeiros a entrar em contato com Renan para discutir as motivações da operação.
Como uma reação ao Poder Judiciário, o grupo do presidente do Senado pretende abrir espaço para aprovar o projeto que estabelece punições para autoridades que cometerem abusos.
O texto, no Congresso Nacional desde 2009, é alvo de críticas de integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, que afirmam que a medida serve para cercear as investigações de operações que atingem políticos.
O grupo do peemedebista também cogita aprovar lei que retira o direito de um juiz receber aposentadoria integral caso seja afastado do cargo por ter cometido ilegalidades.
Incomodada com a operação, a cúpula do Senado avalia questionar ainda a legalidade dos procedimentos adotados pela Polícia Federal.
Segundo interlocutores de Renan, o peemedebista pediu para que seja analisado juridicamente se os mandados de prisão e de busca e apreensão realizados nesta sexta-feira teriam de ser autorizados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
O uso de grampos escondidos pela Polícia Federal nas residências particulares de senadores foi visto com reserva também por integrantes do governo federal. Eles dizem temer um "estado policialesco" no país.