Lourival Souza: Distração ao volante pode trazer consequências graves, lembra observatório




Nos primeiros seis meses deste ano Polícia Rodoviária Federal flagrou 22 mil motoristas com falta de atenção enquanto dirigiam.
Pelo menos 22 mil motoristas foram flagrados nas rodovias brasileiras nos primeiros seis meses deste ano com falta de atenção ao volante ou pelo uso do celular. Os dados são da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que aponta o montante como altamente preocupante, já que atenção e concentração são requisitos fundamentais aos que conduzem veículos.
Usar o celular para conversas ou troca de mensagens enquanto dirige é um risco, já que esse comportamento, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) aumenta em até 400% a chance de acidente. Foi para alertar sobre isso que o ONSV (OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária) e a PRF lançaram, no dia 23 de julho, a campanha #DesConecta. Trânsito ON. Celular OFF.




Mas, além do uso do celular ao volante, outros comportamentos também devem ser evitados pelo motorista consciente. Por exemplo, comer, beber, maquiar-se ou realizar qualquer outra ação que o distraia da tarefa principal quando está ao volante. Ao fazer qualquer outra atividade o condutor passa a usar uma única mão para dirigir e seu tempo de reação acaba sendo reduzido.
Alguns exemplos ilustram bem os riscos de acidentes. Se o motorista se distrair por 5 segundos na direção, numa velocidade de 60km/h, percorrerá 80 metros de forma cega, sem saber o que está fazendo ou o quê (ou quem) está à sua frente. De igual modo, se estiver a 100km/h, ao acender um cigarro perderá até 2 segundos da sua atenção e terá percorrido distância de 115,9 metros para poder parar o carro, se isso for necessário. Distrair-se para manipular um CD representa três segundos de atenção e 143,7 metros de percurso. Fonte: www.onsv.org.br

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO(LEI Nº 9.503/97)
Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas as exceções devidamente sinalizadas.
§ 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estacionados ou em operação de carga ou descarga deverão estar situados fora da pista de rolamento.
§ 2º O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será feito em posição perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização que determine outra condição.
§ 3º O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser feito somente nos locais previstos neste Código ou naqueles regulamentados por sinalização específica.
Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui perigo para eles e para outros usuários da via.
Parágrafo único. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calçada, exceto para o condutor.

ACIDENTES NAS RODOVIAS FEDERAIS: PESQUISA IPEA 2015
Abaixo as considerações iniciais da pesquisa do IPEA-Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada do governo federal sobre acidentes nas rodovias federais em 2015.
Os acidentes de transporte terrestre no Brasil matam aproximadamente 43 mil pessoas por ano segundo os dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), do Ministério da Saúde (MS), representando uma das principais causas de morte no país. Os acidentes nas rodovias federais respondem por cerca de 20% dessas mortes (8.227 mortes em 2014), com cerca de 26 mil feridos graves por ano, com fortes impactos sobre o orçamento público e a renda das famílias atingidas.
A situação dos acidentes de trânsito tende a se agravar ainda mais neste contexto de franca expansão da frota de veículos automotores que o país está vivendo desde o final do século pas­sado. Destacam-se, nessa expansão da frota de veículos automotores, as vendas de motocicletas, que, por características intrínsecas, apresentam baixas condições de proteção aos usuários em caso de colisão e queda. Isso proporciona alto grau de severidade aos acidentes que envolvem esse tipo de veículo, aumentando as estatísticas de mortes e feridos graves. Desde 2003, a frota nacional aumentou 136,5%; a de automóveis, 102,6%; e a de motocicletas, 269,8% .
Fonte: http://www.vias-seguras.com

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Por Lourival Souza
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