Comunidade escolar aprova investimentos do Governo na Educação, que já somam R$ 800 milhões

Investimentos em educação mudam a realidade e a rotina da comunidade escolar do Maranhão. Foto: Gilson Teixeira/Secap
Investimentos em educação mudam a realidade e a rotina da comunidade escolar do Maranhão. Foto: Gilson Teixeira/Secap
Investir em educação é uma das melhores estratégias para superar quadros de injustiças e fragilidades sociais. Com educação de qualidade, é possível formar profissionais competentes, gerar renda e ainda mudar o itinerário de vida de famílias inteiras. É por isso que o Governo do Estado, mesmo diante do cenário de crise econômica que o país enfrenta, investiu, desde o começo da gestão, mais de R$ 800 milhões em educação básica, ensino tecnológico e profissionalizante, em pesquisa e extensão e em educação superior. E os incentivos do poder público são aprovados pela população.
“Em tempos de crise, enquanto outros estados até precisam fechar escolas, o Maranhão tem investido firmemente em educação. Só nesta área a gente pode falar do Programa Bolsa Escola, dos Iemas, de mais de 17 mil professores beneficiados com progressões, reajustes salariais e concurso público. Além disso já são quase  60 escolas reconstruídas e mais de 300 com intervenções para ter melhorias”, citou o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, lembrando parte das ações do Governo.
Só no programa ‘Escola Digna’, que tem realizado a reestruturação da rede física das Unidades Estaduais de Ensino está sendo investido mais de R$ 90 milhões, com reconstruções e manutenções. Até o momento, foram inauguradas mais de 40 escolas completamente reconstruídas, beneficiando cerca de 30 mil alunos da rede estadual maranhense, além de aproximadamente 300 prédios que passaram por serviços de manutenção.
Um exemplo claro disso é o Centro de Ensino (C.E) Princesa Isabel, em Zé Doca, que depois de 20 anos aguardando, passou por uma ampla reforma, com intervenções no telhado, piso, novas instalações hidráulicas e elétricas e pintura nas paredes, novos quadros, carteiras e aparelhos de ar-condicionado. Também foram reformados os banheiros, e instaladas novas portas e luminárias na unidade escolar, que ainda passou por readequações em seus espaços de lazer.
Os benefícios vão para os mais de 150 alunos e para professores e comunidade escolar, que poderão conviver em um ambiente melhor, segundo a gestora da escola Marlone Raposo Jansen. “Aqui mudou tudo: a estima dos alunos, dos professores e de todos os profissionais, porque a escola estava totalmente destruída. Foi uma reforma profunda, além das nossas expectativas. A gente pensava que ia ser só uma pintura, instalação de ar-condicionado, mas toda a escola foi restaurada”, disse Marlone.
Com o desenvolvimento da primeira fase do programa Escola Digna, o Governo está investindo mais de R$ 56 milhões na construção de 153 unidades escolares de alvenaria que substituirão espaços de taipa, palha, galpões ou outros estabelecimentos improvisados como escolas, considerados inadequados pelo Ministério da Educação.
O povoado de Muriçoca, em Fortaleza dos Nogueiras, foi o primeiro a ter uma escola substituída. Antes os alunos se espremiam em uma pequena escola, com cobertura de palha e instalações improvisadas, agora, meninas e meninos que estudam no C.E. Pedro Álvares Cabral tem salas amplas, ventiladas, carteiras novas e até computadores. Marivalda do Santos tem 13 anos e por seis estudou na escola. “Aqui era muito cheio, só tinha uma sala, com mais de 40 alunos, tinha um banheiro ruim. Agora os alunos que vão estudar aqui, terão outra realidade, vai melhorar muito”, opinou a estudante.
Também como investimento, cerca de R$ 247 milhões foram aplicados em reajustes e promoções de professores, concedendo 17.264 promoções, progressões, titulações e estímulos, reivindicação antiga da categoria, que por décadas aguardou a implementação destes pagamentos. Mais de 41 mil profissionais também foram contemplados com o reajuste de 13,01%. Com alimentação e transporte escolar, os investimentos somam mais de R$ 70 milhões.
Em 18 meses de gestão, o governo do Maranhão efetivou várias ações que resultaram em ganhos salariais concretos e históricos para os profissionais da educação. Foto: Divulgação
Investimentos em educação mudam a realidade e a rotina da comunidade escolar do Maranhão. Foto: Divulgação
Tendo como uma das prioridades de gestão, o Governo do Estado conseguiu que os professores da Rede Estadual de Ensino do Maranhão, com licenciatura plena, em início de carreira e jornada semanal de 40 horas, recebam a segunda maior remuneração entre as redes estaduais que pagam os melhores salários do país. Com valor de R$ 4.985,44 para uma carga de 40h, o estado fica atrás apenas do Distrito Federal, como aponta a tabela salarial Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE/2016). Redes como as dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, têm remuneração de R$ 3.184,72 e R$ 2.415,89, respectivamente.
A posição é ainda melhor quando o recorte é feito no nordeste. Entre os estados da região, o estado paga a maior remuneração, ficando bem à frente do segundo colocado, que é Sergipe, com R$ 2.989,64, e da Bahia, que paga R$ 2.597,52. E foi isso que atraiu a atenção da professora de Atendimento Educacional Especializado, Viviane Nunes Siqueira, que veio do Distrito federal e foi aprovada no último concurso.
“Sempre foi um sonho meu passar em um concurso por causa da estabilidade. E o concurso do Maranhão me chamou atenção porque percebi que o governador tem outros olhos para a educação e está realmente investindo nela, a começar pela valorização do professor, ainda mais fazendo um concurso com vagas para atendimento educacional especializado, coisa que ainda não existe nos outros estados, onde normalmente é um outro professor que é destacado para essa vaga”, relatou a professora.
Outros investimentos
O Governo do Estado também deu atenção a outras áreas da educação. A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), por exemplo, vive o maior ciclo de crescimento e investimentos. Nos últimos 19 meses, o governo estadual aplicou mais de R$ 40 milhões para a execução de obras de construção, ampliação, melhorias e a inserção de programas de governo na instituição.
Além disso, integrada à estrutura da Secretaria de Estado de Tecnologia e Inovação (Secti), a Fapema – Fundação de Amparo e Apoio à Pesquisa e Extensão, possui hoje o maior investimento em relação às agências federais. São cerca de R$ 30 milhões em recursos anualmente destinados ao financiamento de projetos em diversos setores das ciências.
Os investimentos não param por aí. Encarado como meta de gestão, alavancar a educação no Maranhão é ordem nas mais diferentes pastas do Governo do Estado, e deverá ser ainda mais impulsionada nos próximos anos.

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