População não quer ideologias, mas resultados positivos, diz Michel Temer

“Confesso que essa questão da ideologia hoje está inteiramente fora de moda"


O presidente interino Michel Temer declarou nesta quarta-feira (8) que a retomada do crescimento é a meta da áreaeconômica de seu governo e que a população não quer ideologias, mas resultados positivos. Ele esteve com cerca de 100 empresários no Palácio do Planalto durante evento de apoio à retomada da economia brasileira.
“Confesso que essa questão da ideologia hoje está inteiramente fora de moda, o que as pessoas querem são resultados. Se foram positivos, todos aplaudem, se negativos, todos vaiam. Queremos aplausos logo ali na frente, por isso estamos buscando resultados para o país”, alegou o interino, que tem sido chamado de "golpista" em protestos contra o processo de impeachment.
Temer elogiou também uma harmonia de sua equipe econômica e disse que ela será capaz de fazer com que sejam atingidos os objetivos do governo. “O crescimento do país gera o combate ao desemprego, gera o emprego”, afirmou.
Temer declarou em evento com empresários que país pode entrar nos trilhos “brevemente”
Temer declarou em evento com empresários que país pode entrar nos trilhos “brevemente”
"Déficit extraordinário"
Temer aproveitou ainda para destacar que pegou um país com um “déficit extraordinário” e “empresas públicas quebradas”. Para ele, apesar de a consolidação dos fundamentos da economia não ocorrer de um dia para o outro, o país pode entrar nos trilhos “brevemente”.
O peemedebista também voltou a elogiar a harmonia entre os poderes Executivo e Legislativo, citando a aprovação de medidas econômicas desde que ele chegou ao cargo, como a revisão da meta fiscal.
O encontro desta quarta-feira (8) foi o primeiro compromisso na agenda de Temer voltado a lideranças empresariais desde que assumiu o cargo. O presidente interino, os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira, receberam empresários de segmentos como indústria, comércio, agricultura, serviços e educação.
* Com Agência Brasil

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