O quadro mudou
A
entrada do nome do ex-prefeito Raimundo Nonato Lisboa na corrida futura rumo a
uma das vagas da câmara federal alterou radicalmente o quadro das eleições em
Bacabal, com consequências que podem se estender até mesmo à sucessão municipal
daqui há 3 anos.
Após
o anúncio da intenção do ex-prefeito em se pré-candidatar veio à revelação, por
parte de fonte segura, de que Lisboa disporá de forte apoio dentro do Grupo
Sarney – grupo do qual nunca se afastou desde que passou a integrá-lo.
E
a base do ex-prefeito bacabalense seria o irrestrito apoio do secretário de
saúde e deputado estadual Ricardo Murad. Murad e Lisboa mantém estreita relação
pessoal e política desde que Murad substituiu Graciete Trabulsi Lisboa no jogo
sucessório passado.
A
garantia desse apoio dá ao ex-prefeito de Bacabal o alicerce politico
necessário para trabalhar uma campanha forte em todo o médio Mearim e até em
cidades outras, principalmente aquelas que serviam como ponto de apoio para a
deputada Graciete Lisboa.
Mas
o que vem assustando o grupo que hoje detém a administração e o controle
político do município, liderado pelo vicentino senador João Alberto e pelo rude
prefeito José Alberto, é o anúncio de uma hipotética aliança entre Raimundo
Nonato Lisboa e o deputado estadual José Carlos Nobre Monteiro. José Carlos
Nobre Monteiro não é ninguém menos que o deputado estadual Carlinhos Florêncio.
Florêncio apoiou a candidatura do deputado federal José Vieira Lins, candidato
derrotado de Lisboa a prefeitura de Bacabal nas últimas eleições.
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| Lisboa e Carlinhos estariam juntos... |
Mesmo
com Florêncio não tendo a índole de um opositor ferrenho ele, por seu perfil,
se enquadra perfeitamente nos ditames propostos para uma campanha proporcional.
O fato de ser integrante da bancada governista na assembleia legislativa e de
buscar a sua reeleição facilita a hipotética aliança.
Lisboa
e Florêncio já se encontraram e conversaram por diversas vezes, sempre mantendo
a discrição.
Até
aonde eu apurei para que a aliança passe de uma ideia, de uma hipótese ou do conceito a
prática está faltando apenas o aval do secretário de saúde do Estado.
Também
são pré-candidatos anunciados a deputado federal em Bacabal os empresários
Luizinho Padeiro e Jansen Penha, o filho do senador João Alberto – João Marcelo
Sousa –, além do deputado federal Alberto Filho que busca a reeleição.
Zé Alberto e a Mela
Essa
é para descontrair... Estavam o prefeito José Alberto Oliveira Veloso e o
secretário de obras e urbanismo do município, engenheiro João
Carvalho, a discutir uma forma econômica para dar cabo aos infindos buracos que
tomam conta da grande cidade de Bacabal, quando Carvalho surgiu com a ideia que
resolveria o problema: usar os farelos de asfalto que estavam sendo
escarificados da BR-316 no perímetro urbano da cidade.
Veloso
gostou da ideia de Carvalho, mas foi logo emendando a seguinte pergunta: -
(Tente imitar a voz do prefeito, ele fala quase igual ao senador) E isso custa
muito caro meu 'fiei"...
Carvalho
respondeu na bucha: - Não Seu Zé a gente consegue isso de graça...
Feliz
da vida Veloso autorizou a utilização do farelo, mas Carvalho fez a seguinte
revelação: - Seu Zé para isso dar certo a gente tem que usar mela...
Veloso
perguntou de pronto: - E o que é isso meu "fiei"...
Carvalho
emendou: - É o CM-30 Seu Zé. É o produto que vai colar o farelo nos buracos...
Veloso
respirou e fez a última pergunta: - E isso custa caro meu "fiei"...
Temeroso
o secretário respondeu: - Um pouquinho Seu Zé, um pouquinho...
Veloso
encerrou a conversa: - Então coloca só os farelos meu "fiei"...
O
resultado: com as chuvas que caem sobre a cidade os farelos estão sendo levados
embora pelas enxurradas...
A interpretação
Certa
vez conversando com o compositor e poeta José Lopes Filho ponderávamos sobre as
peculiaridades da leitura e interpretação de uma poesia. Concordamos ser esse
fato especialmente individual e que cada leitor via no poema aquilo que lhe
convinha.
Recentemente
tentaram interpretar, na verdade, tentaram transformar ensino privado em ensino
público. Eu tive que ponderar aqui no blog e esclarecer as coisas.
Li
na semana passada no blog do doutor Rogério Alves uma informação que me deixou,
mais uma vez, com a pulga atrás da orelha. (Leia a nota original clicando aqui). O advogado blogueiro informou aos seus leitores que os agentes
comunitários de saúde lotados na folha da prefeitura municipal de Bacabal
estavam numa
gritaria geral. A reclamação era porque os salários de novembro e dezembro não teriam
sido pagos.
Rogério
revelou ainda que o ministério da saúde já teria feito 12 repasses constitucionais,
sendo onze meses e um adicional, enquanto que o município somente pagou 11
meses, incluído o 13º salário.
O
advogado ainda conclamou a prefeitura a se pronunciar exortando que o governo
municipal precisaria ser rápido na resposta e na providência para evitar
exploração indevida do fato e não perder o apoio dos servidores.
Como
o governo do município não foi rápido e nem mesmo se pronunciou eu vou me
aproveitar, não indevidamente, para fazer a minha interpretação em uma pergunta: onde está esse
dinheiro?
Estaria o senador
vicentino criando juízo?!
Essa
é uma daquelas informações que chega ao conhecimento de poucos jornalistas. Eu
apurei e o fato realmente aconteceu confirmado pelo próprio protagonista.
Aqui
em Bacabal o pequeno séquito e o pouco número de asseclas do senador vicentino
João Alberto Sousa sonham com uma hipotética volta sua ao governo do Estado.
Esse tema ganhou mais espaço com a provável realização de eleição indireta pela
assembleia legislativa.
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| O senador João Alberto deu as costas para a secretaria. |
Eu
mesmo já especulei aqui que, por ser honorífico obsequiador e um amigo pessoal
do senador José Sarney, Dr. João é bem capaz de ir para esse sacrifício.
Eu
não escondo de ninguém que isso seria muito bom para Bacabal. Creio que a
cidade viveria pelo menos um curto surto de desenvolvimento. Dr. João é duro quando
se trata de trazer obras e desenvolver ações em favor de Bacabal.
Mas
o meu bom amigo vicentino parece está tomando juízo. Pelo menos parece. Eu
soube e séquito e asseclas não vão gostar dessa revelação, que o senador João
Alberto Sousa, bacabalense de coração, devolveu para a governadora Roseana
Sarney portaria por ela assinada o nomeando secretário de estado da segurança
pública. Os céticos não vão crê, mas eu sou bem informado, mesmo estando aqui
nesse meio de mundo.
Alberto
foi coerente... Os tempos são outros e não cabem mais ações radicais. Alguém já
escreveu por aí, e eu concordo, que ser secretário não é ser governador.
Portanto o poder de mando não é o mesmo.
Infelizmente
com a decisão vicentina o Maranhão perde e os marginais ganham.
Destilando
Tem
uma galera querendo culpar a turma da
guimba pelos malfazejos do primeiro ano do governo José Alberto Veloso. A
coisa não é bem assim não...
Em
artigo futuro eu os nomearei e os defenderei.
Em
Bacabal as coisas são diferentes. Aqui a deputada Eliziane Gama, pré-candidata
a governadora pelo PPS, deveria ter o apoio de dois vereadores. Deveria, mas
ambos são Flávio Dino. Fato que se estende ao controlador do diretório
municipal...
Por
falar em diferente aqui tem emissora de TV alinhada ao governo do estado que
faz oposição ao governo Roseana Sarney e tem emissora de TV alinhada ao governo
do município que faz oposição ao governo Zé Alberto...
Deu
o que falar a vinda do deputado federal Waldir Maranhão à Bacabal. Ele foi
recepcionado pelo presidente do diretório municipal do PP, odontólogo e empresário
Gilberto Lacerda. Lacerda é amigo pessoal do prefeito Zé Alberto. Teve gente
que não entendeu...
Finalmente
as repartições públicas municipais, depois de longo recesso, voltaram a
funcionar...
Quem
ainda não funcionou foi o grupamento do corpo de bombeiros de Bacabal. Depois
que os bombeiros chegaram aqui nada mais pegou fogo na cidade...
E
a famosa operação tapa buracos, hein... Sumiu, despareceu, ninguém viu mais.
Fazer o que não é...
Entrou
o ano novo e o prefeito José Alberto Oliveira Veloso continua me devendo aquela
grana do final ano passado. Não é Alberto?...
